segunda-feira, 4 de junho de 2007

Mais um dia...

Às vezes as coisas nos surpreendem...chegam de surpresa...E da medo, muito medo.

Medo de perder pessoas queridas, medo de se perder, medo de errar...medo.

Sábado vi pessoas felizes, pessoas com dois objetivos diferentes, mas felizes.

Por muito tempo pensei que as festinhas na faculdade eram apenas com intuito de beber, criticava, não queria ir. Um dia vieram com o argumento da confraternização, então fui confraternizar. Tinha bebida, tinha comida, e tinha a tal da confraternização, pessoas que em dois anos de curso trocaram poucas palavras agora sentavam em uma mesa e conversavam, se abriam, e sem a influência do álcool (alguns mais “alegrinhos”). O que me impressiona é que ouvi muitas desculpas do povo (tirando as minhas de sempre) para não irem à "festinha", a prova, um trabalho,o cansaço, o frio, a chuva.

No mesmo dia, perto dali (do churrasco), no Mackenzie, acontecia uma programação da Mocidade Presbiteriana do Estado de São Paulo, o que fez lotar o maior auditório da Instituição (milagre!A chuva não os espantou)...os jovens cantavam com muita alegria, quase que dava pra ouvir o som lá na Av. Angélica. Tirando a parte teológica que me faz discordar de alguns procedimentos e letras em cânticos, foi até emocionante, instigante. O que levou tantos jovens a irem ali, louvar ao Senhor, em um sábado de chuva, daqueles dignos de filme com pipoca?

Muitos podem ter ido apenas confraternizar, como lá com o pessoal da sala...Mas ali, o objetivo era maior, bem maior. O centro não era a garrafa de cerveja ou a gelatina com vodka, era Deus, o amor a Ele, ao povo dEle. O que os unia ali não era apenas a confraternização, e deu mais ibope, muito mais (guardando as proporções dos eventos). Talvez os jovens ali tivessem provas na segunda feira, outros compromissos, ou cansados de tanto trabalhar, mas estavam lá...Louvando, ouvindo, e claro convivendo. Ainda há esperança! (?)

Por falar em alegria, não há alegria maior do que ver esse mesmo Deus guardar as pessoas que a gente ama, ver como coisas que pros homens são tão banais, frágeis, “impossíveis de acontecer”, que “só um milagre poderia salvar”, “impossível sobreviver”. E não é que Ele guarda? E não é que acontece? Como é bom se alegrar com isso!!!

Sobre confraternizar, pode ser em qualquer lugar, a alegria é quase a mesma. A diferença aparece quando temos medo, quando estamos triste,pois, enquanto um objetivo não ajuda, o outro está conosco o tempo todo, e guarda, a nós e a nossos queridos. Ele não acaba com a bebida ou o fim da festa...E continua sendo sempre o mesmo...Como é bom poder contar com Ele!

5 comentários:

Lívia Lima disse...

Ta, eu sou um exemplo de pessoa que adora compartilhar e confraternizar diferentes situações e concordo, o churras foi muito bacana....
Eu gosto muito de uma bebidinha mas ela tem que ser instrumento pra nossa alegira e não um fim em si mesmo....
Também acredito na confraternização com "objetivos maiores" e passei por esta experiencia recentemente com a visita do papa...(quem quiser ve lá no meu blog o meu relato: www.a-liviando.blogspot.com)
Pra mim o importante é estarmos sempre unidos, essa é a melhor maneira de viver..........

Cibele Lima disse...

faz tempo que não sinto alegria no ajuntamento de jovens... talvez por culpa minha mesmo...tenho evitado esses encontros de "comunhão"!!!
Mas no sábado era justamente o que eu precisava... por motivos maiores (maiores do que chuva ou trabalhos da facu) não fui nem a um nem a outro, embora tenha sido convidada para ir aos dois...
senti por naum ter ido...
quem sabe naquele sabado eu reviveria a alegria do ajuntamento de jovens presbiterianos, que até pouco tempo vivi, e experimentaria,pela primeira vez, a alegria de um churras com a galera da facu!!!
mas haverá proximas... que bom... sempre há próximas!

bjs

Rose Soler disse...

É, realmente faz tempo que todos não compartilhamos nossa alegria com os demais e muito menos confraternizamos com as pessoas que nos cercam. Bem, eu não tenho muito o hábito de participar de encontros de jovens, mas gosto destes ambientes. Gosto da alegria que sentimos quando estamos ali, junto de pessoas que possuem os mesmo objetivos que nós. Que acreditam nas mesmas coisas que nós acreditamos.
Agora, sobre o churras, foi realmente surpreendente. Confesso que tinha minhas reservas quanto a ser bom ou divertido, mas me enganei. Realmente me diverti e realmente confraternizei. Não sei se "fiz amigos" (seguindo o conselho de alguns..), mas me diverti, é isso que importa.
Que venham outros e que sejam tão divertidos quanto este..

Bianca Hayashi disse...

Primeiro: adorei a nova foto!

Segundo: acho que ir ou não a uma confraternização só depende das prioridades de cada um. Se você quer estudar, que vá. Ninguém tem o direito de te criticar por isso. Se você quer ir ao culto, vá; ninguém tem coisa alguma a ver com a sua vida.

Só depende de como a gente vê as coisas que nos fazem bem ou mal.

E concordo com a Lívia, a bebida é um instrumento e não o fim em si mesmo. Festinhas são legais!

Anônimo disse...

eu sou anti-social. Num fui em nenhum... Tb nem me xamaru :(